Oftalmologista goiano alerta para doenças oculares no período de seca
- Lorena Cantanhede
- 12 de ago. de 2019
- 1 min de leitura

O clima seco, com baixa umidade e muita poeira já é uma realidade para os goianos. Além de incômoda, essa condição climática faz crescer a incidência de algumas doenças oculares que, se não tratadas, podem desenvolver outras mais graves.
“Em geral, com o tempo seco, os olhos ficam menos lubrificados. O problema é que essa camada aquosa da lágrima protege os olhos e, sem ela, ficamos mais expostos a doenças oculares”, explica o oftalmologista Bruno Diniz, diretor clínico da Vistta Oftalmologia em Goiânia.
O especialista alerta também para as alergias: “Provocam coceira que podem levar a infecções e a outras doenças, como a conjuntivite, muito comum nesta época do ano".
Diniz recomenda aos pacientes que redobrem os cuidados com a higienização das mãos e protejam os olhos da poeira. Caso necessária, a limpeza dos olhos pode ser feita com água abundante. Se os sintomas persistirem, é essencial procurar o oftalmologista.
Veja a seguir as principais lesões oculares no período da seca:
Alergia
- Com o tempo mais frio, é preciso cuidado com as roupas de frio e cobertas guardadas por muito tempo. Elas podem ter ácaros que provocam alergias e irritação aos olhos. Síndrome do olho seco
- Fatores ambientais, como vento, fumaça e clima seco provocam evaporação excessiva das lágrimas, responsáveis por lubrificar os olhos. A síndrome tem sintomas como vermelhidão, coceira e até fotofobia. Pessoas que passam muito tempo em frente ao computador ou em ambientes com ar condicionado podem ter os sintomas agravados.
Conjuntivite
- Doença muito comum no inverno, a conjuntivite provoca inchaço nas pálpebras, coceira, ardência, lacrimejamento, secreção e sensação de areia nos olhos.
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