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Jingle Bells



É Natal outra vez. E não tem como não ligar a palavra Natal a Letra da Música “Então é Natal, e o que você fez?”. Isso é pergunta de processo de Coaching. Acredito que a maioria da humanidade nesse ano, poderia responder com apenas “Eu sobrevivi”. Vejo esse ano como uma maratona de muitos quilômetros, onde muitos na virada do ano, chegarão arrastados, suados, cansados, transpirando e agradecendo por cruzarem a linha de chegada, “vivos”.

É Natal outra vez, é e o que será dessa vez? O amigo secreto perdeu a graça, a confraternização perdeu a inspiração. A magia tirou férias. Papai Noel não vem. Triste né? Estamos tão acostumados com belas palavras e com o romantismo das datas comerciais que quando nos deparamos com a realidade queremos camuflá-la. Muitos comemorarão, afinal, vivemos em uma sociedade onde existem todos os tipos de pessoas, de pensamentos, de crenças e todas as opiniões. Quando eu penso no Natal, penso em dormir. Penso em literalmente dormir. Dormir não para fugir, mas para descansar. Me reporto aqueles que não terão o que comer, o que comemorar e aqueles sobretudo que perderam os seus. Conheço família que foram despedaçadas, mas que comemorarão, conheço famílias que não foram despedaçadas e não comemorarão. Tudo é relativo e tende a ser respeitado. Eu sonho com um Natal onde o comércio é menos material e mais afetivo. Sonho com um Natal aonde as pessoas ao invés de querer ganhar presentes, elas queiram ser presentes. Sonho com um Natal onde possamos proporcionar aqueles que não tem o que comer, beber e nem comemorar, um sentido de recomeço, um sentido de sentir-se parte do mundo.

É Natal, as luzes estão mais apagadas, porque muitos saíram de cena, foram brilhar em outros mundos. Haverá menos pisca-pisca na rua e mais estrelas no céu. Mas ainda assim é Natal. Talvez o Natal mais com essência de como o Natal deveria de fato ser: Sem a pomposidade e o Glamour das roupas vermelhas, sem as mesas gigantescas e adornadas com tipos variados de pratos, sem os presentes mais caros e esperados embaixo da árvore e tantas e tantas imagens que são programadas para ir para a redes sociais. Talvez esse Natal, tenhamos de fato mais gratidão quando fomos abraçar aqueles que estarão ao nosso lado. Talvez, mesmo que a ceia seja arroz, feijão e ovo haja gratidão por ter o que comer. Talvez, bem no talvez sintamos o amor de Deus por preservar a nossa vida e a de quem está do nosso lado, e a gente reconheça e sinta aquela emoção bem no coração, o quanto temos, o quanto somos abençoados e o quanto somos amados.

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