A pandemia de covid-19 no Brasil, que completou dez meses em dezembro, levou muitas pessoas a evitar os hospitais, a não ser em situações de urgência. Com isso, acendeu-se um alerta na Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). A entidade verificou que a pandemia afastou pacientes de câncer de pele de consultórios e ambulatórios, comprometendo o diagnóstico da doença e, consequentemente, o tratamento precoce. Em 2019, foram 210.032 pedidos de biópsias para detecção do câncer de pele, entre janeiro e setembro. Em 2020, no mesmo período, foram 109.525, 48% a menos.
O clima esquenta, o verão se aproxima e a luzinha de alerta para o câncer de pele acende. Não é à toa que a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) há sete anos promove a campanha Dezembro Laranja, que chama a atenção para a prevenção e traz informações sobre a doença. O assunto é coisa séria e a conscientização deve começar bem cedo, ainda na nas crianças.
O oncologista clínico do Centro de Oncologia IHG Medicina Humanizada, Gabriel Felipe Santiago, a oncologista clínica Milena Aparecida Coelho Ribeiro, que além do IHG atende no Hospital Evangélico Goiano e a dermatologista e nutróloga, Aline Longatti alertam sobre os perigos da doença que merece atenção especial desde a infância. A prevenção e o diagnóstico precoce são as principais armas contra o câncer de pele, que tem dados preocupantes: 177 mil novos casos por ano.
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